2010-07-21

Mais uma noite...

E o que fazer de diferente? Instalei uma coisa no blog para conseguir filtrar as visitas que eu próprio faço ao site. No meio de uma visita/ano é relevante conseguir esconder o que ando a fazer, não é? E no meio de alguns "testes" que estava a fazer...

... ok, seja "testes", à falta de uma palavra melhor. Na realidade estava só a ocupar o tempo com nada para não ter que pensar em fazer outra coisa - ir catalogar MP3 parece demasiado custoso a esta hora... mas com o casamento a aproximar-se a uma velocidade estonteante, bem que devia gastar uma ou duas horas a fazer isso mesmo... Enfim, se hoje não fui irresponsável no trabalho, ao menos que o possa ser um pouco na minha vida pessoal...

... bem onde ia? Exacto, a procurar por "A Caminho dos Trinta" no Google (seja, um "teste"), descubro um site escrito por 4 (?) amigas, com um título, ou subtítulo relativamente parecido com o meu, algures por aqui. E está escrito num estilo realmente distinto do meu (não estaria à espera de outra coisa) e diverti-me, por instantes, a ler alguns posts daquele blog. Achei curioso encontrar alguém que num também num pseudo-anonimato, não tem qualquer tipo de problemas em descrever as suas relações com o mundo... de uma forma mais ligeira e menos aborrecida que minha... mas, pelo que li, pareceu-me ser completamente honesta e ter sentido de humor.

E sim, é giro descobrir que também alguém tem uma "panca", assumida com tubarões (!) - RESPECT, não sou o único! Sim é uma daquelas fobias parvas... tubarões, o típico animal que aparece quando menos estamos à espera, mas a questão de ser um medo irracional assenta precisamente neste grandioso conceito de falta da racionalidade.

E por falar em irracionalidade, senti-me, vá, quase tentado a fazer um comentário anónimo no tal blog. Quer dizer, posso por sempre a ligação para este espaço que é, no fundo, uma excelente forma de conhecer esta pequena parte da minha personalidade.

E qual seria o problema? De eu tomar uma iniciativa que gostava que fizessem com o este espaço? E aqui apercebo-me da total censura que estou a fazer aos meus pensamentos ao mesmo tempo que vejo um filme de imagens a passar-me pela cabeça. Realmente a minha cabeça começa logo a sonhar e não a vejo a melhorar com a idade... quer dizer, também não a vejo a piorar... fica, simplesmente, na mesma. Mas ao menos, acho que tenho o bom senso de pensar mais depressa do que escrevo e falo, porque este processo de filtragem de pensamentos não se pode chamar de censura - acho que se devia chamar algo como "processo de purificação espiritual para não estar a imaginar parvoíces enquanto se está sóbrio". Felizmente ocorre-me naturalmente e agora até tenho vontade de rir quando me relembro desses pensamentos. Uma coisa é certa, tenho de deixar de ver tantos filmes.

Por isso, das duas uma: ou o mundo não é tão louco como parece, ou então está cada vez pior. E isso é assim tão mau?

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