2009-10-01

Continuemos

Gostava hoje de falar de diversas coisas. Tem a ver com aquela minha "frustração" que partilho com uma das personagens do "The Hours". Não consigo concentrar-me. Era para ter começado este post há pelo menos uma hora atrás. Mas entusiasmei-me no trabalho. Fiz mais do que era preciso. Voltei a ser perfeccionista (péssimo hábito, não saber quando parar - quando o trabalho é suficientemente bom).

E, para piorar, demorei mais tempo porque tentava novamente fazer várias coisas ao mesmo tempo. Falar contigo (destinário um) pelo Google talk, catalogar fotografias através do Picasa e embelezar/completar o trabalho (ao mesmo tempo que o revia).

Mas, já está entregue, não quero pensar mais nisso. Quero agora ir ter uma bela noite de sono. Para pensar no que te vou dizer amanhã (agora mudei de destinatário). Segundo outras pessoas (pelo menos duas), parece que tu na noite do karaoke gostaste da forma como que me vesti e andaste-me a "bater couro". Sinceramente, acho que não - acho que simplesmente engraçaste comigo e queres criar uma amizade... Pediste-me conselhos sobre música, sobre bandas que poderias descobrir. Agarraste no karaoke como desculpa para meter conversa. É bem possível, eu também faço desses "jogos"... e não me importei nada. Mas, como a conheces (a primeira destinatária da noite - quer dizer, "trabalhas" com ela), fica tudo estranho e inacessível. Bem, foste "empurrada" para mim por ela não foi? E depois, veio o problema da posse... Jogámos os 3 o jogo do "Eu nunca"... ai, suspiro quando me relembro a forma de começo disto.

Confirmámos o estado de não posse desta relação. O uso dessa palavra até parece estranho. Não nutro sentimento de paixão por ti. Não quero ter uma relação douradora contigo. E então, porque é que acho que não tenho o direito de tentar o envolvimento com mais ninguém? Quer dizer, alguém que tu conheças... Quer dizer, aqui já entra o respeito ao barulho, acho que não a ver com o "complicómetro" ligado... mas, é assim que eu sou. Não quero fazer nada que magoe os outros. Isso magoar-me-ia a mim. Mas, não deixo de ser um paradoxo ambulante - por outro lado quero ligar-te e combinar um café. Ao mesmo tempo que penso fazer ainda mais uma coisa amanhã.

É nestas alturas que me lembro de verdades simples que me devem conseguir orientar: "Quem tudo quer, tudo perde!". E parece-me que neste momento estou bem e não quero abusar da sorte. Mas, vistas bem as coisas nunca tive uma situação destas. Abusar como? Deste-me carta branca? Bem, abusar com os meus princípios provavelmente. Ou com o meu medo de fazer coisas novas.

Não sei. Vou ter que pensar nisto. Ao mesmo tempo que tento conciliar com o trabalho. Já está a começar a cair a sério. E nas próximas semanas, não vejo grande hipóteses de melhoria. Mas, estava à espera do quê? É mesmo assim, e tenho que ir em frente. Acabar de escrever isto (já estou a fechar os olhos) e repousar a mente. Amanhã é outro dia. E já estou totalmente a trocar os olhos.

Amanhã... até amanhã.

nota: revisto dia 2009-10-01 (achei que precisava).
(***)

Listening to: Smashing Pumpkins - Mellon Collie and the Infinite Sadness

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